A exposição de 1851, no Palácio de Cristal, construído por Joseph Paxton, Londres, torna públicos os efeitos negativos da industrialização na produção de objectos (insensibilidade a materiais, funcionalidade e métodos de trabalho). John Ruskin exalta a superioridade do artesanato na tradição medieval sobre a produção da máquina. William Morris procura pôr em prática estas teorias de Ruskin.
Princípios de William Morris e do Arts and Crafts:
- Valorização do artesanato
- Simplicidade e funcionalidade dos objectos
- Honestidade na decoração. Esta surgia juntamente com o processo de criação dos objectos, não sendo aplicada sem sentido.
- Inspiração em modelos medievais e orientais.
- Aplicação de métodos de construção tradicionais.
- Perfeição e profundo conhecimento dos materais e das técnicas.
- Criação de uma arte para o povo, aplicada a todos os objectos do quotidiano (o que não passou de uma utopia)
- Renovação da arquitectura: construções funcionais, uso da ornamentação como enriquecimento da construção. Utilização de materiais e técnicas tradicionais, característicos da região.
- Novas propostas urbanísticas: faz-se a junção de duas teorias opostas: “o campo na cidade” e a “cidade no campo”. Criação da cidade-jardim.
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